DIA DO SACI OU RALOUIM?
that is the question?
E passo a citar Roy Wagner (2012) d' A Invenção da Cultura (pp. 37-38 da Edição Tupiniquim e de bolso da Cosac & Naify):
Essa palavra é cultura.
Quando eles falam como se houvesse apenas uma cultura, como em "cultura humana", isso se refere muito amplamente ao fenômeno do homem; por outro lado, quando falam sobre "uma cultura" ou sobre "as culturas da África", a referência é a tradições geográficas e históricas específicas, casos especiais do fenômeno do homem. Assim, a cultura se tornou uma maneira de falar sobre o homem e sobre casos particulares do homem, quando visto sob uma determinada perspectiva. É claro que a palavra "cultura" também tem outras conotações e importantes ambiguidades.
A questão é o grifo?
Não. O grifo é a questão.
"Poderíamos retificar isso um pouco e dizer que um antropólogo é alguém que usa a palavra 'cultura' com esperança ou mesmo com fé' ( Roy Wagner) |
Semana que vem, ela aniversaria.
E inventou que vai doar a si mesma um Manuel Bandeira cronista do Brasil provinciano pra Marcel Mauss nenhum botar defeito no presente.
Porque a Antropologia é a pedra no meio do caminho. E a Antropofagia nos une.
Mas no mesmo sistema circulatório entre veias-cabeça e coração antropológicos inventar o cotidiano, seu e do próximo, também se faz necessário.
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Os meninos-sacis e não-sacis foram inescrupulosamente arrancados do google imagens. Mas, antes, já tinham sido retirados do livro que os retirou do cotidiano para os por na história. |