Tem gente que vende xampu. Eu não vendo nada. Mas hoje acordei com uma pilha de neurônios histéricos interessados por temas falados, mas nunca antes publicados.
Ondas sonoras, pensativas e sistemáticas escorregaram pelos cachos sedas-ceramidas não, mas manteiga de karitê também não. O fato é que com hidratação ou sem ela, conexões elétricas e motoras agiram e me puseram em ação em sábado matutino.
Neurônios histéricos precisam ser contemplados. Não querem saber se é sábado, se foi feriado municipal ou qual foi a fala da Dona Odete Roitman.
Hoje eu acordei e liguei o processador de informações que também funciona como vitrola acoplada. Por que a caravana não pára.
E escrevi na primeira pessoa.
Porque era arrumação de tese que o setembro chega na forma de 2013 primaveras. E na forma de uma saraivada de prazos.
Mais antropologia capilar e menos propaganda de xampu.
E chega de alisar palavrinhas e palavrões que hoje eu tô curta e grossa. Porque quem me conhece sabe que se eu fosse a presidente da banca defenderia que os salões de embelezamento só deviam conquistar esse título se abolissem a chapinha e privilegiassem a manicure.
Por causa dos neurônios bem-dispostos hoje ainda não penteei o cabelo. Mas em compensação, eles me deram a trilha sonora.
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