sábado, 24 de agosto de 2013

Ensaios de Antropologia capilar


Tem gente que vende xampu. Eu não vendo nada. Mas hoje acordei com uma pilha de neurônios histéricos interessados por temas falados, mas nunca antes publicados.
Ondas sonoras, pensativas e sistemáticas escorregaram pelos cachos sedas-ceramidas não, mas manteiga de karitê também não. O fato é que com hidratação ou sem ela, conexões elétricas e motoras agiram e me puseram em ação em sábado matutino.
Neurônios histéricos precisam ser contemplados. Não querem saber se é sábado, se foi feriado municipal ou qual foi a fala da Dona Odete Roitman.
Hoje eu acordei e liguei o processador de informações que também funciona como vitrola acoplada. Por que a caravana não pára.
E escrevi na primeira pessoa.
Porque era arrumação de tese que o setembro chega na forma de 2013 primaveras. E na forma de uma saraivada de prazos.
Mais antropologia capilar e menos propaganda de xampu.


E chega de alisar palavrinhas e palavrões que hoje eu tô curta e grossa. Porque quem me conhece sabe que se eu fosse a presidente da banca defenderia que os salões de embelezamento só deviam conquistar esse título se abolissem a chapinha e privilegiassem a manicure.
Por causa dos neurônios bem-dispostos hoje ainda não penteei o cabelo. Mas em compensação, eles me deram a trilha sonora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário