quinta-feira, 27 de junho de 2013


II

Caso pensado diverge de pensar o caso.

O primeiro é premeditado, consistente. Feito. Realizado. E, ainda que mal, realizado.
O segundo pode ser. É premeditação. E pode nunca ser. É potência, ao mesmo tempo, com e sem potencial. Mas é uma vontade de ser, de fazer, de ver feito. É vontade de ser caso pensado.
Daí que, caso muito tivesse pensado, muito pouco faria. Mas o inverso também cabe. E cabem outras intensidades como 'quanto mais pensa, mais e melhor faria'. 
Caso tivesse feito pouco, muito pouco pensaria. O que não é necessariamente verdade. Que também não é o mesmo que uma verdade necessária.
Tudo isso seria uma verdade exclusiva se pensar o caso também não fosse meditar sobre um caso que efetivamente aconteceu.

Assim sendo, caso pensado converge: pensar um caso é também ato.

Ter um blog é como ter um bichinho virtual. Uma quase brincadeira de criança, mas uma vez no ar,  precisa ser alimentado.
Pois bem.
Eu também tenho fome.



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