domingo, 30 de junho de 2013

Sociologia dos transportes públicos

Os paulistanos* acabam de fundar uma nova categoria sociológica.
Eixo rente à sociologia de boteco, eis que os últimos acontecimentos fundaram a sociologia dos transportes.
Pode ser um evento pontual, mas o fato é que se ouve à boca pequena, média e grande. A análise sensocomunal diz que não são só os vinte centavos, embora também o sejam. O descontentamento é grande, "em todos os setores" diziam. Um mais velho, quarenta, aproximadamente. O outro, nem trinta. Mas perto deles.
"Educação falida".
"Pensar, realizar um raciocínio lógico: não há estímulo para isto".
"Se o estudo escolar está reduzido ao decorar, só se faz reproduzir sem crítica aquilo que é repassado". "Um povo com sabedoria e saúde é pedra no sapato deles".
"Só não investem em saúde e educação porque são investimentos que trazem resultados a longo prazo. Não é o governo que está no poder que vai usufruir imediatamente, com votos. Mas sim o outro governante que entrar no lugar dele".

E ainda tem gente que diz que o senso comum não está suficientemente politizado. Até parece que só os acadêmicos têm leitura própria da realidade que os cercam.
De todo modo, acadêmic@s ou não, podem dizer: eu presto mesmo muita atenção nos homens.

* ou quaisquer moradores das grandes cidades do país e que passam sufoco nos transportes públicos.

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